Membrana Epirretiniana

Membrana Epirretiniana

Membrana Epirretiniana

A membrana epirretiniana é uma camada de tecido cicatricial que se desenvolve acima da retina. Conforme essa membrana cresce, causa enrugamento e deformação da retina subjacente, provocando alterações na mácula, região responsável pela visão central.

Geralmente, o problema se manifesta em apenas um dos olhos e apenas 10% a 20% dos casos são bilaterais.

Essa patologia está relacionada com a idade, geralmente é detectada em pessoas com mais de 50 anos e na maioria dos casos, o problema é considerado benigno e assintomático.

O fator de desenvolvimento da doença é idiopático, mas pode surgir secundário a alguma outra doença como descolamento de vítreo posterior, inflamações intra-oculares, ou após procedimentos oftalmológicos como fotocoagulação a laser na retinopatia diabética, cirurgias oculares em geral e roturas retinianas.

A membrana epirretiniana pode ser classificada em três estágios de acordo com o nível de distorção da retina:

Grau 0: estágio inicial geralmente assintomático.

Grau 1: inicia o processo de enrugamento da membrana limitante da retina e retina neurossensorial e os vasos papilo-maculares podem exibir estiramentos. Os sintomas apresentados são visão borrada e distorcida.

Grau 2: o avanço da doença provoca tortuosidade vascular e distorção de toda extensão da retina. Pode haver edema macular associado. Ocorre espessamento das membranas podendo progredir com formação de buracos maculares.

 

Qual o Diagnóstico?

O diagnóstico é feito clinicamente com a dilatação da pupila e realização do mapeamento de retina. Outros exames podem auxiliar como Retinografia, Angiografia com fluoresceína sódica e Tomografia de Coerência Óptica (OCT DE MÁCULA).

 

Qual o tratamento para Membrana Epirretiniana?

O tratamento para membrana epirretiniana é cirúrgico, sendo a Vitrectomia Pars Plana com peeling a mais indicada.

Após o procedimento cirúrgico, a visão pode demorar algumas semanas para se recuperar. Além disso, é indicado ao paciente realizar consultas periódicas para monitoramento e acompanhamento da recuperação da visão. Sequela visual parcial geralmente é observada.