Qual a melhor lente para implante na cirurgia de catarata?
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é responsável por mais de 50% dos casos de cegueira no mundo e afeta, principalmente, pessoas com mais de 55 anos e de países menos desenvolvidos.
No Brasil, a catarata é uma das doenças que apresenta números acentuados ano após ano e, por isso, precisa ter a devida atenção. Felizmente, a doença tem cura por meio da cirurgia de catarata.
O que é a catarata?
A catarata é uma doença que atinge uma região dos olhos chamada cristalino, que podemos entender como uma lente natural. Ela é responsável pela formação de imagens e, por essa razão, um dos sintomas da doença são as queixas relativas à visão.
Geralmente, as imagens tornam-se embaçadaa para quem possui a doença. Se não tratada corretamente, o paciente pode perder quase completamente a visão.
Como é feita a cirurgia de catarata?
Na cirurgia, o cristalino, responsável pela formação de imagens, é substituído por uma lente artificial intraocular. Esta lente, após ser colocada, irá cumprir as funções do cristalino, além de realizar a correção de outros problemas, como a miopia, por exemplo. Entretanto, para que isso ocorra, é necessário escolher a lente adequada para cada função.
Infelizmente, nem sempre o paciente tem o direito de escolha sobre a melhor lente, tendo isso definido a partir de exames, como a biometria, topografia, paquimetria e mapeamento de retina. Entretanto, em grande parte dos casos, a escolha é feita entre paciente e cirurgião.
A partir disso, podemos escolher qual tipo de lente para implante é a ideal para cada caso.
Cirurgia de catarata: conheça os tipos de lente
Atualmente, existem dois tipos de lentes no mercado: rígidas e flexíveis. Com a modernização das técnicas e produtos utilizados, as lentes rígidas têm sido substituídas pelas maleáveis porque as não flexíveis exigem uma abertura maior para sua colocação na córnea e esse processo demanda mais tempo de cicatrização, além de aumentar o risco de infecções.
Agora, vamos conhecer os tipos de lentes disponíveis:
1. Multifocais
As multifocais são capazes de corrigir a visão para longe, perto ou de forma intermediária, o que diminui consideravelmente as situações em que seja necessária a utilização de óculos por parte do paciente.
2. Multifocais Acomodativas
Altamente tecnológicas, as multifocais acomodativas imitam a fisiologia e anatomia do cristalino em sua forma natural. Sendo assim, os movimentos e acomodações são realizadas de acordo com os estímulos do músculo ciliar, conferindo maior adaptação aos mais diversos tipos de foco.
3. Monofocais Tóricas
Indicadas para pacientes que possuam astigmatismo superior a 1 grau, as monofocais teóricas possuem curvatura diferenciada e alta tecnologia em sua fabricação. Entretanto, para pacientes que possuem dificuldade em enxergar de perto, talvez seja necessário o uso de óculos.
4. Monofocais Asféricas
Ideais para corrigir problemas como miopia e hipermetropia, além de outros problemas ópticos oculares que apresentam alta complexidade. Entretanto, por possuir apenas um foco, há grande chance do paciente precisar usar óculos para perto ou longe no pós-cirurgia.
5. Monofocais Esféricas
Este tipo de lente é, talvez, o mais simples de todos, podendo corrigir a hipermetropia e miopia. Assim como a opção anterior, as chances de utilizar óculos são muito grandes.
Qual a melhor lente para mim?
Apenas um profissional qualificado poderá indicar qual o melhor tipo de lente para seu caso.
Para mais informações sobre este entre em contato com um dos Especialista em Retina da Clínica Retina SP.